3 dias de escala em Moscou.



21 de julho, 2010. Indiana e Jones acabam de pousar em Moscou, as 07h45m da matina, em seu projeto viagem de imersão ao oriente.



Na espera das mochilas, Indiana em sua pequena altura observa atentamente as malas deslizando em busca da cor de rosa desgastada da mochila de aventuras de Jones. Não vem, demora... A sensação é de indefesa, perdidos em publicidades ilegíveis.


Assalto! Mãos a caneta: Devolvam os carregadores, seria a forma mais simples de preencher os burocráticos formulários. Arrebentados como a mochila, deixaram o balcão de reclamações com a certeza que sem tirar fotos ou usar o computador não ficariam, nem pensar. O projeto começa a ser  historia real.


Um moderno trem os levam do aeroporto até o metro nem tão moderno. A vida “subway” é intensa, grandes túneis, gigantes estações, um mundo de escadas rolantes, que sobem e descem com uma chamativa nobreza moscovita, que com certeza explorariam nestes três dias de estância. Existem importantes relíquias arquitetônicas neste mundo subterrâneo, como a estação Mayakovkaya de 1938 com decoração de aviões em um lindo céu azul em mosaico ou Komosomolskaya de 1935 em seu luxuoso estilo com grandes lustres e pilares em mármore, entre outras recomendadas nos mapas turísticos oferecidos pela cidade.



Jones é um surpreendente navegador, depois de diversas baldeações, chegaram ao que chamariam de casa. Hostal Day&Night, um prédio antigo, em um pátio interior, com diversos edifícios que alojavam um banco, lojas, fundo de restaurante e domicílios. Escada em zig zag, janelas azuis e corrimões marrons, portas almofadadas em um circular de gente de olhares baixos, com um ar de filme antigo russo. Estrearam! Chegaram e direto para o banho, por favor...

Tiraram seus sapatos, pois neste hostal sapatos ficam na porta, sendo uma forma de deixar na rua o que é da rua.

Caloroso, Hot, muito quente, assim é Moscou neste julho.

Nem dormiram, saíram para conseguir recuperar o que havia sido assaltado, Julia, a segunda russa que tiverem um contato mais “face to face”, era gentil, com um mini short, e nada nos pés, pernas largas e olhos azuis, como a maioria.

Tinham urgência de comprar os carregadores e queriam aproveitar que Moscou era uma cidade grande, seria o melhor lugar para resolver o problema antes de seguir a outro desconhecido destino.

Buscam por todos os lados e ao final voltam ao hostal de mãos abanando e muito suor escorregando, carregando o pesadelo do furto.

Por fim, Julia indicou uma galeria pajé local. Sairam nesta missão, metro, cartazes ilegíveis, dicionário russo, Indiana sentiu interesse em aprender russo. Já definia algo do alfabeto cirílico. Cansados chegam ao “biggest” mercado. Impressionante, todas as marcas, todos os preços, todos os gostos. Compram na dúvida de estar comprando um dos seus. Era corredores intermináveis, um labirinto de pequenas vitrines em toneladas de silício transformados em chips e poliestirenos expandidos.

Um largo dia, de regresso ao hostal, contentos. Missão comprida!

No metro, na rua, em todas as partes lindas mulheres, elegantes, ostentadoras, fumantes ativas. Os homens nem tanto, talvez eles se arrumem pouco, esta foi à reflexão de Jones de olhar atento. Estava no paraíso das divas de pernas largas.

Preciosa cidade, lindas pessoas. Frios a principio, amigáveis no decorrer...

Comer bem não é um problema. Preços agridoces.

No balé, Indiana e Jones encantaram seus corações, uma historia de amor enfeitado no vai e vem dos leques da platéia, pois ar acondicionado não estava presente no teatro Bolskok, todo um detalhe para harmonizar com a apresentação da noite. Vidas amolecidas pela arte,olhares atentos. Depois de passarem uma tarde muito agradável no jardim do teatro mais famoso de Moscou. Estava fechado, se preparando para comemorar 60 anos. Parabéns, de fora lindo, por dentro a imaginação vai ao espetáculo.



Um brinde a Moscou. Celebram com caviar e um par de “shots” de vodka, em um bar chamado Bourbon Street. Ali ninguém falava inglês, como a maioria dos russos, talvez pelo nacionalismo, não sabem. As palavras não eram necessárias, se entendiam. Dali levantaram vôo para o destino Índia, depois de cumprirem com o combinado, experimentar o recomendado pelo filme “ O curioso caso de Benjamim Button”.) Nasdrovia!

















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